Deixou os relvados recentemente, mas Beto continua a acompanhar a par e passo o futebol português e os seus intérpretes. “Rúben Amorim é um treinador diferente. É único”, explica o agora embaixador da Liga Portugal.
Do atual Sporting, o antigo guarda-redes destaca ainda outro atleta: “Gosto muito do talento do Trincão.” Numa visita ao passado, a recordação da estreia na Seleção Nacional é também destaque.
“Carlos Queiroz levou-me e eu era guarda-redes do Leixões”, conta, relevando esse momento em que foi chamado para ir ao Mundial de 2010, que aconteceu em África do Sul.
"É um perfil diferente"
Deixou de pisar os relvados em julho de 2022, mas ainda hoje confessa que “devia ter continuado a jogar”. Beto Pimparel, ou simplesmente Beto, revela em mais um Final Cut que “o pós-carreira foi difícil” e que chegou a “ter ajuda profissional” para se adaptar a um novo estilo de vida, sem as rotinas de futebolista.
Hoje é embaixador da Liga Portugal e acompanha de perto o que se passa no futebol português. Nesse sentido e convidado a falar sobre o Sporting (onde fez toda a formação), Beto elogia Frederico Varandas, Hugo Viana e… Rúben Amorim.
“É um treinador diferente. É único”, enaltece. “Não vou dizer que é o melhor treinador do mundo ou o pior do mundo, agora, é um treinador diferente. É um perfil diferente, com uma comunicação e ideias diferentes”, justifica.
Num retrato completo feito aos leões, o ex-guarda-redes do Sporting falou ainda de Quenda e de Francisco Trincão, este último a mostrar toda a sua qualidade. “Gosto muito do talento do Trincão. Acho que está a conseguir ser ele, e quando um jogador muito bom consegue isso, isso nota-se”.
Entre os vários episódios da carreira que foram visitados nesta conversa, os momentos da Seleção Nacional são dos que são recordados com mais carinho. Desde a mágoa de não ter estado no Euro2016, a ter conquistado a Liga das Nações anos depois, à sua estreia em chamadas para representar Portugal.
“Carlos Queiroz levou-me e eu era guarda-redes do Leixões”, recorda como uma das grandes conquistas da carreira, alcançada enquanto jogador da formação de Matosinhos.
A passagem pela Finlândia, onde treinou num “iglu” gigante, e o trajeto na Turquia onde foi idolatrado ao ponto de as pessoas quererem carregar os seus sacos das compras são também belos momentos deste episódio do Final Cut.
Uma conversa rica, que pode ser vista em mais um episódio do Final Cut, disponível nas plataformas habituais, a partir das 21h30, desta segunda-feira.