O FC Porto criticou as arbitragens nos jogos do Benfica, pela voz de Francisco J. Marques, e o Sporting alinhou pela mesma lógica com Miguel Braga. Os dois responsáveis pela Comunicação de FC Porto e Sporting atacam o emblema encarnado, que comanda o campeonato e Jaime Cancella de Abreu, conhecido benfiquista que há poucas semanas foi afastado da Sport TV, na sequência de considerações e opiniões tidas a respeito de Pepe e Taremi, diz que os rivais estão novamente com a "velha aliança" a poucos dias do Benfica visitar o Estádio do Dragão.

"Estamos a 17 dias do jogo no Dragão e a mais velha alicança antiBenfica já está com toda a artilharia no terreno para apertar com a arbitragem", afirma Jaime Cancella de Abreu, certo de que se trata de uma estratégia que visa "conzudir o resultado do jogo para o que mais lhes convém: a derrota do Benfica".

Perante a atual situação, Jaime Cancella de Abreu lamenta o silêncio da comunicação do Benfica e exige explicações em relação às críticas às arbitragens.

"Ninguém dos nossos lhes quer lembrar que o André André àquele minuto do jogo de Guimarães já devia estar na rua por acumulação de amarelos?", interroga Cancella de Abreu, não compreendendo o silêncio benfiquista.

"Será o silêncio do Benfica a melhor forma de procurarmos que os árbitros não apitem altamente condicionados e pressionados?", questiona o conhecido adepto do Benfica.

E no seguimento da opinião deixada nas redes sociais, Jaime Cancella de Abreu estranha a posição assumida agora pelo Vitória de Guimarães.

"E, já agora, porque é que o Vitória de Guimarães, que desta vez - vejam só! - quer até apresentar queixa na FIFA, ficou mudo e quieto quando um seu jogador foi mal expulso logo no primeiro minuto de um recente jogo no Dragão?", pergunta Jaime Cancella de Abreu.

O conhecido adepto encarnado refere-se a uma expulsão ocorrida em 2019 aos 45 segundos de um duelo do Vitória de Guimarães no Estádio do Dragão. Na altura, Tapsoba, agora no Bayer Leverkusen da Bundesliga, fez falta sobre Marega à entrada da grande área vitoriana, num lance em que o árbitro Carlos Xistra entendeu que era merecedor de cartão vermelho direto.

O clube da cidade berço foi então obrigado a jogar o resto do encontro reduzidos a 10 unidades já sem o central vitoriano que, tempos mais tarde, acabaria por ser transferido dadas as suas exibições com o 'rei ao peito'.